Incorrigíveis

Pois bem. Chegando lá, foi pegar as malas de roupa suja no porta-malas. (É que além de filar o rango, a folgada também lava a roupa lá na pensão). E... deu de cara com a mala do Bruno!
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Nana
às
15:59
14
o quê você acha disso?
Ontem me dei conta de que nunca mais vi um gibi da Luluzinha. Fui até um jornaleiro investigar e me informaram que há muito tempo a Lulu e o Bolinha sumiram das bancas. Como eu não percebi isso antes? Foi aí que me deu uma vontade incontrolável de ler as tais revistinhas. Decidi começar uma campanha pela volta da Luluzinha!
Quando eu era criança, lia muita revistinha. Teve uma época em que meus pais foram obrigados a encerrar uma conta que tinham na banca perto de casa porque eu pegava TODOS os gibis. Imagino a fortuna que eles desembolsavam. Mônica, Cebolinha, Cascão, Chico Bento – ainda não existia gibi da Magali –, Pato Donald, Mickey, Tio Patinhas, Zé Carioca, mais a Luluzinha e o Bolinha. Todo mês!
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Nana
às
15:11
9
o quê você acha disso?
Me identifiquei com essa girafa...
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Nana
às
15:57
3
o quê você acha disso?
disse
Nana
às
09:55
10
o quê você acha disso?
Como diz a música, é tão bom não ser divina! Mas eu, como boa ariana – não que eu acredite em horóscopo, mas se a descrição de áries sou euzinha, que é que eu posso fazer? – , tendo a reparar muito mais nas minhas qualidades (que são muitas) do que na minha imensa coleção de defeitos. Por isso, para treinar a minha quase inexistente modéstia, resolvi escrever sobre as minhas características, digamos, não tão positivas assim.
Sou nervosinha, intolerante. Desconto todas as frustrações nas pessoas mais próximas. As mais queridas e que eu tenho certeza que vão perdoar meus arroubos de chatice sofrem com as minhas explosões. Inconseqüente, faço e falo, só depois penso. Tenho um talento teatral não descoberto. Por isso, sempre que há oportunidade faço um drama com problemas facilmente contornáveis, ridículos mesmo.
Muito bagunceira, só arrumo as tralhas quando a bagunça começa a me incomodar. Só que o nível de bagunça que me incomoda está muito acima do que apavora a maioria das outras pessoas. A Graça, faxineira milagrosa, está com problemas de saúde na família e há duas semanas não aparece. Adivinha se eu me cocei pra arrumar a casa? Taí outro defeito: sou preguiçosa pra caramba. A louça já está criando vida na pia e daqui a pouco a pilha de roupa pra passar chega no teto. O carro eu não lavo quase nunca. Como não jogo lixo na rua, ele se acumula no tapete do carona e dentro das minhas bolsas.
Compulsiva com tudo: compras – CDs, roupas, sapatos, tenho tudo demais e continuo comprando – , comida, tatuagens, sexo, drogas, roquenrou. Egoísta, tenho ciúme de coisas e de pessoas. Detesto emprestar livros e DVDs. Os CDs eu não empresto de jeito nenhum. Mas com dinheiro eu não sou egoísta. Muito pelo contrário, sou gastadeira, perdulária, sem noção.
Completamente irresponsável, acho que nunca vou deixar de ser adolescente. Tempinho bom aquele, quando te sustentam enquanto você estuda, aprende, faz cursos. Tem tanta coisa que eu ainda quero aprender. Só que agora eu tenho que trabalhar pra pagar as contas. E trabalhar é chaaaaato... Olha a preguiça aí de novo! Sempre deixo pra depois de amanhã o que eu poderia ter feito ontem.
Crítica demais, sincera demais. Já magoei muita gente com a minha franqueza excessiva. E mais: sou mimada, cheia de vontades, impaciente, chatinha, esquecida (praticamente esclerosada), gulosa, desorganizada, auto-referente, hedonista, debochada, inconstante, convencida, relaxada, reclamona, maluquinha, viciada em novela, insubordinada, abusada, incoerente, acomodada, possessiva, chantagista emocional, imediatista, carente, mal educada... Mas sou bem legal, no fim das contas. Acredita?
Vivo (Lenine)
Precário, provisório, perecível,
Falível, transitório, transitivo,
Efêmero, fugaz e passageiro:
Eis aqui um vivo.
Impuro, imperfeito, impermanente,
Incerto, incompleto, inconstante,
Instável, variável, defectivo:
Eis aqui um vivo
E apesar
Do tráfico, do tráfego equívoco;
Do tóxico do trânsito nocivo;
Da droga do indigesto digestivo;
Do câncer vir do cerne do ser vivo;
Da mente, o mal do ente coletivo;
Do sangue, o mal do soropositivo;
E apesar dessas e outras,
O vivo afirma, firme, afirmativo:
“O que mais vale a pena é estar vivo.”
Não feito, não perfeito, não completo,
Não satisfeito nunca, não contente,
Não acabado, não definitivo:
Eis aqui um vivo.
Eis-me aqui.
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Nana
às
11:24
15
o quê você acha disso?
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Nana
às
17:05
12
o quê você acha disso?
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Nana
às
16:24
7
o quê você acha disso?
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Nana
às
15:06
6
o quê você acha disso?
Outro dia vi um filme que me deixou meio preocupada. Era um filme bobo, mas partia de uma premissa que eu considerei bastante válida.
Logo nas primeiras cenas de Idiocracy, aparece um casal inteligente, ela PhD e ele CEO de alguma multinacional, enumerando as razões pelas quais ainda não se sentem preparados para ter filhos. O filme vai mostrando o mesmo casal a cada cinco anos, sempre com algum novo motivo para não procriar ainda. Até que o casal aparece, já cheios de rugas, dizendo que resolveram finalmente formar uma prole, já fizeram diversos tratamentos de fertilidade, mas nada deu certo.
Corta pra um jogador de futebol americano completamente palerma, cercado por cheerleaders igualmente estúpidas. Ele diz: "Vou comer todas elas!". E todas ficam grávidas.
Corta pro futuro distante, daqui a não-sei-quantos anos. A Terra é habitada por uma população totalmente formada por imbecis completos. O filme é ruim, não vale a pena ver. Mas me deu um medo...
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Nana
às
16:42
9
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