O caso da não-operação
Fui pra Brasília operar a miopia e... não operei! Um exame constatou que a córnea do meu olho direito não tem espessura suficiente. Tudo por causa de alguns micrômetros a menos. Um micrômetro é igual a 0,000001 metro, ou seja, um pentelhésimo. O dr. Vicente me explicou que, se eu fizesse a cirurgia, não daria para “zerar” a miopia. Portanto, eu passaria por todo o horror de assistir enquanto cortavam meu olho, tudo isso pra continuar com 2 graus no olho direito. Ou seja, de óculos.
Frustrante. Mas algumas soluções paliativas foram encontradas. Meu pai, penalizado com a minha situação, foi comigo numa ótica escolher óculos novos. A armação, chiquérrima, é Azzaro. Somando com as lentes superultramegaplus, que são finas e anti-reflexo, o preço dos óculos foi praticamente o mesmo que custaria a cirurgia. Mas sabe que eu estou até me achando bonitinha com os óculos?
Além disso, o dr. Vicente me deu a melhor notícia possível, dadas as circunstâncias (eu achando que teria que usar óculos para todo o sempre): existe um tipo de lente de contato que eu posso usar! São lentes rígidas, que não passam nem perto do conforto que eu tinha com as minhas gelatinosas. A sensação é parecida com a que eu imagino que teria se, subitamente, todos os cílios caíssem dentro dos olhos. Mas, se não tem outro jeito...
4 comentários:
Credo esse negócio de cílios caindo ao mesmo tempo!!! Cruzes, prefiro os óculos!!! Saudades, Naninha...
Pois é... conforto zero pras lentes rígidas!
que pena! achei que você ia voltar com o problema resolvido.
e uma foto dos novos óculos, não rola?
4rthur,
Tudo bem, os óculos são até bonitinhos. Mas foto de óculos? Tá me pedindo demais!
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