quinta-feira, 19 de julho de 2007

O caso da não-operação

Fui pra Brasília operar a miopia e... não operei! Um exame constatou que a córnea do meu olho direito não tem espessura suficiente. Tudo por causa de alguns micrômetros a menos. Um micrômetro é igual a 0,000001 metro, ou seja, um pentelhésimo. O dr. Vicente me explicou que, se eu fizesse a cirurgia, não daria para “zerar” a miopia. Portanto, eu passaria por todo o horror de assistir enquanto cortavam meu olho, tudo isso pra continuar com 2 graus no olho direito. Ou seja, de óculos.

Frustrante. Mas algumas soluções paliativas foram encontradas. Meu pai, penalizado com a minha situação, foi comigo numa ótica escolher óculos novos. A armação, chiquérrima, é Azzaro. Somando com as lentes superultramegaplus, que são finas e anti-reflexo, o preço dos óculos foi praticamente o mesmo que custaria a cirurgia. Mas sabe que eu estou até me achando bonitinha com os óculos?

Além disso, o dr. Vicente me deu a melhor notícia possível, dadas as circunstâncias (eu achando que teria que usar óculos para todo o sempre): existe um tipo de lente de contato que eu posso usar! São lentes rígidas, que não passam nem perto do conforto que eu tinha com as minhas gelatinosas. A sensação é parecida com a que eu imagino que teria se, subitamente, todos os cílios caíssem dentro dos olhos. Mas, se não tem outro jeito...

4 comentários:

Núcleo de Estudos de Linguagem e Sociedade disse...

Credo esse negócio de cílios caindo ao mesmo tempo!!! Cruzes, prefiro os óculos!!! Saudades, Naninha...

Nana disse...

Pois é... conforto zero pras lentes rígidas!

4rthur disse...

que pena! achei que você ia voltar com o problema resolvido.

e uma foto dos novos óculos, não rola?

Nana disse...

4rthur,
Tudo bem, os óculos são até bonitinhos. Mas foto de óculos? Tá me pedindo demais!